2020 foi um ano diferente para todos. Um ano dificil, longe de amigos, parentes, saídas…um ano recluso cada um no seu canto. Muitas perdas, muito sofrimento, muitas dúvidas…um ano para ser repensado…repensar a vida…o que fazer dela, o que você realmente quer viver enquanto está nesse plano.
Conosco não foi diferente. Apesar do nosso trabalho priincipal não ter parado, porque trabalhamos com saúde, ficamos longe de pessoas queridas, tivemos nossas perdas e repensamos nossas vidas. Resolvemos viver intensamente cada dia e agradecer sempre por termos passado tudo isso e estarmos vivos.
Nosso maior prazer sempre foi viajar à procura de novos lugares que pudessem mostrar novos horizontes de vinhos. A França é um destino sempre muito desejado por nós. Após quase 2 anos sem sair do país, meu aniversário se aproximava e uma das primeiras franteiras a abrir, foi exatamente a França. Não perdi tempo… aproveitei uma promoção de milhas do Itaú e fechei nossa viagem para a Provence. Nosso voo? Tap, Rio-Lisboa-Paris. Paris não é o destino mais próximo para quem quer conhecer a Provence. O aeroporto mais perto é o de Marselha. Mas a promoção era para Paris, e lá fomos nós…
DOMAINE WILLIAM FÈVRE - REGIÃO DE CHABLIS
Chegamos em Paris e fomos pegar o nosso carro. Dessa vez alugamos o carro na sixt. Aluguei um carro híbrido para economizarmos na gasolina, mas chegando lá, não tinha dispnível. Ficamos com um carro a diesel, o que acabou por economizar mais combustível do que o elétrico pelos longos caminhos que percorremos.
Nosso destino era Dijon. Em nossa viagem para a Borgonha, tivemos que voltar antes ao Brasil e não tivemos a oportunidade de conhecer Dijon. Por isso resolvemos parar 1 dia por lá. No caminho, agendamos uma visita na William Fevre para provarmos os deliciosos Chablis.
A região vitivinífera de Chablis está centrada na cidade de mesmo nome, localizada no vale do rio Serein, no nordeste da França, rodeada por colinas. Embora seja um dos distritos da Borgonha, a verdade é que Chablis fica 160 km ao norte de Beaune e, portanto, está mais próxima de Champagne do que do restante da Borgonha.
A denominação Chablis foi criada em 1938 e compreende quatro classificações. A mais superior delas é a dos Chablis Grand Cru AOC, que engloba sete vinhedos. Em seguida, vêm os Chablis Premier Cru AOC, incluindo 40 vinhedos. As próximas denominações são Chablis AOC – a mais comum – e, por fim, Petit Chablis – a mais simples. Em todos os casos, a única cepa permitida é a Chardonnay.
O Domaine William Fèvre trabalha para expressar os terroirs de Chablis, respeitando o ambiente da região e as práticas tradicionais. O processo cuidadoso na arte de fazer seus vinhos permite produzir vinhos ricos de grande pureza aromática, que mantêm seu caráter único e expressam as características particulares de cada safra.
Em nossa visita, fizemos a degustação de 9 vinhos, indo do petit chablis até os grand cru. Cada um melhor do que o outro. Após a degustação, fomos conhecer a área de produção. Na Borgonha, normalmente, os vinhedos ficam fora da propiedade e não conseguimos visitar. Mas a casada William Fevre é linda e tem um visual que vale a visita. Nosso guia foi extremamente atencioso e gentil. Recomendo muito a parada lá!!!
dijon
Seguimos para Dijon. Chegamos quase à noite e bastante cansados por tanto tempos de viagem. Fizemos nosso check in em um hotel na entrada do centro histórico, chamado Odalys City Dijon Les Cordeliers. Situado em um antigo mosteiro, foi reformado em um apart hotel, onde os quartos incluem cozinha equipada e banheiros privativos. Simples porém super agradável e silencioso, além de super bem localizado.
Fomos jantar…sem muitas opções, por conta do horário, paramos no primeiro que nos agradou: BHV. Localizado em frente ao Palácio dos Duques da Borgonha, um ambiente super legal, descontraido e charmoso. Nosso boeuf bourguignon estava divino e o petit gateau de sobremesa sensacional. Para acompanhar um vinho nacional branco…
Nossa manhã em Dijon foi uma delícia. Famosa pela Mostarda de Dijon e conhecida por sua rica gastronomia, teve seu centro histórico incluído, em 2015, na lista de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Apesar de nossa passagem-relâmpago pela cidade, para quem quiser conhecer os principais pontos turísticos da capital da Borgonha, o mais indicado é seguir a rota da coruja, que cruza a parte medieval da cidade. Comece o tour pelo belo Jardim Darcy – primeiro jardim público da cidade, criado em 1880, e que abriga a famosa estátua do urso polar, em homenagem ao escultor de animais François Pompom, passando a Porte Guillaume – que lembra o Arco do Triunfo – e descendo para a rua Liberté, uma das principais da cidade que concentra a maioria das grandes lojas.
A cidade tem diversas construções góticas e renascentistas, que valem a visita. A Notre-Dame, epicentro icônico de Dijon, é uma igreja do século 13, que chama a atenção pela fachada gótica. Aproveite a passagem e faça três pedidos ao acariciar a coruja entalhada no lado norte da capela, usada como amuleto da sorte. Parada obrigatória né?
Começamos nosso passeio pela praça do Palácio dos Duques, que hoje abriga à prefeitura e o museu de Belas Artes. Lá também encontra-se a torre de Filipe o Bom, com subidas a cada 45 minutose lá de cima, temos uma vista panorâmica da cidade. Nós não fizemos esse passeio, seguimos direto em direção à Igreja. Linda por dentro e por fora e com fila para a sorte…que não pode faltar….tiramos nossa foto com a famosa coruja e fizemos nossos devidos pedidos.
Após a visita à Igreja de Notre Dame, paramos para um café. Não resistimos a uma boulangerie cheia de pães deliciosos. Pausa para café
Continuando nosso passeio, fomos até o mercado Les Halles, uma espécie de mercado central, que abriga cerca de 250 produtores nacionais. Tem de tudo….uma delícia…degustamos azeites, queijos, vinhos e saimos de lá com alguns produtos na mala.
Estava na hora de irmos embora em direção a Provence. Como decidimos descer de carro, dividimos a viagem em duas bases, ficando mais ao norte para conhecer os lugares mais perto de Avignon e depois descer para fazer o sul da Provence..
A caminho de Gordes, nossa primeira base, passamos pelos vinhedos da Borgonha e fizemos uma pausa no Chateau du Clos de Vougeot. A construção que hoje atrai milhares de turistas e fica na parte noroeste do vinhedo, foi construido na época da Renascença, por volta de 1551, e, durante anos, recebeu visitantes ilustres, como o rei Luís XIV. Hoje, a visita pode ser feita de forma independente, onde será distribuido um panfleto na chegada ao Chateau, ou para uma visita mais detalhada, baixe o aplicativo BALADES EN BOURGOGNE e encontre a “Visita do Château du Clos de Vougeot” desenvolvida pela Côte-d’Or Tourism, onde a visita, narrada por Béatrice Bourély e o ator Thibault de Montalembert, permitirá que você caminhe em seu próprio ritmo no castelo, com informações históricas sobre o local. Visitas por €7,50.
Próxima parada, mas não menos importante: vinhedos de Romanee Conti. Joca não consegue passar por lá, sem dar uma espionada nesses vinhedos. Tiramos algumas fotos e seguimos caminho, parando em Lion para almoço.
lion
Óbvio que chegamos em Lion fora do horário europeu de almoço, porque sempre esquecemos da hora da siesta, que é um cochilo feito no início da tarde ou logo após o almoço. É comum em alguns países em especial os que têm clima quente. Historicamente, é tradicional em países do Mediterrâneo e o sul da Europa. Ficamos andando pelo centro histórico até achar um primeiro local aberto para comer. Uma observação sobre a siesta, é que vários restaurantes ficam abertos, mas não servem comidas, apenas drinks…
O restaurante escolhido (ou achado) foi “A cantina”. Super simples, mas com atendimento ótimo, a comida deliciosa e os vinhos muito bons.
GORDES
Finalmente descemos até nossa primeira base: Gordes, um vilarejo classificado dentre os mais lindos de toda a França. Gordes tem atrativos de sobra, hotéis incríveis, um dos visuais mais fantásticos e funciona, de forma perfeita, como base para uma exploração pelo Luberon.
O hotel escolhido foi Le Petit Palais D´Anglae. Fizemos nossa reserva pelo booking, através da multiplus para ganharmos milhas com a reserva, e custou em torno de €170 a diária. Um hotel 4 estrelas, localizado no alto da colina, onde os quartos são decorados de forma individual e com vista para o jardim. Um delicioso café da manhã incluido e com direito à sauna e banho turco incluso na diária. Spa disponível por um valor extra. O uso gratuito de bicicletas também está disponível.
Nosso quarto era localizado no primeiro piso, com decoração estilo inglesa. Não era um quarto grande mas de tamanho razoável e com banheiro bem confortável e moderno. Nossa hospedagem foi ótima. O atendimento super especial, café maravilhoso com vista para a cidade e comida do restaurante muito boa também. Adoramos!!!
ABBAYE NOTRE DAME DE SÉNANQUE
Nosso primeiro dia na região estava programado para conhecermos a cidade de Gordes, mas estava muito nublado, entao resolvemos descer de carro em direção a Abbaye Notre Dame de Sénanque. Ela foi fundada no dia 9 de Julho de 1148 por uma dezena de monges cistercienses vindos do mosteiro de Mazan, localizado em Ardèche. Nossa Senhora de Sénanque foi a quarta abadia cisterciense fundada na Provença.
A abadia pode ser visitada apenas por meio de uma visita guiada. A visita guiada é feita por um guia palestrante, apenas em francês, e tem duração de uma hora.
Uma pena não ser época das lavandas, mas, mesmo assim, o lugar é incrivel e vale a visita. Não fizemos visita guiada, apenas conhecemos o local e assistimos parte da missa que estava acontecendo.
Hoje, a comunidade vive graças ao trabalho dos irmãos. O cultivo de lavandin, de oliveiras, produção de mel, visitas à abadia, hospitalidade e loja monástica permitem aos monges viver mas também conservar e restaurar o monumento. Os monges da Abadia de Senanque têm o prazer de recebê-lo para um retiro espiritual. Recebem pessoas que desejam compartilhar a vida de oração da comunidade, no silêncio e na contemplação. A duração da sua estadia é de no máximo 8 dias, e um dia custa cerca de 30 €. Deve ser uma experiência incrível!
ROUSSILON
Seguimos até Roussilon. A vila abriga o maior depósito de ocre do mundo, que é explorado desde a época romana e foi a principal fonte de trabalho do povoado até meados do século XX. É esse pigmento natural composto por argilas, areia e óxido de ferro que colore as fachadas das casas, que datam principalmente dos séculos XVII e XVIII.
Em poucas horas é possível conhecer todo vilarejo. Por suas ruas estreitas se espalham muitas lojas de produtos regionais e galerias de arte. Ao redor das pequenas praças, a disputa é por uma das mesas dos vários restaurantes.
Um passeio muito interessante é a Trilha do Ocre (Sentier des Ocres). É um caminho por entre colinas com diversos tons de ocre, esculpidas pela água, vento e mão do homem, que se misturam com o verde da vegetação. Há dois percursos – um curto, de 30 minutos, e o longo, de 1h.
BONNIEUX
Partimos então para Bonnieux, que é uma típica cidadezinha da Provença, com 1.500 habitantes, espalhada pela encosta de uma colina é dominada pela sua igreja originária do século XII. A cidade, fundada nos tempos dos romanos, aumentou sua fama ao servir de cenário para o filme Um Bom Ano .
Uma parada estrategica no caminho foi a Puente Julián, que fez parte da famosa Via Domícia, que ligava Roma à Espanha atravessando terras gaulesas. É uma ponte de dois mil anos construída pelos romanos e que permaneceu em serviço até 2008. Uma ótima parada para fotografias!!!
O melhor de Bonnieux é a vista maravilhosa do rio Calavon que se obtém do alto da cidade, alcançando diversos lugares do Luberon no outro lado do vale. Então, subimos de carro até o alto e escolhemos um restaurante para desfrutar da linda vista equanto almoçavamos. O lugar escolhido foi La Terrazza. Sentamos nas mesas externas e pedimos um vinho nacional
gordes
Voltamos em direção a Gordes. Chegamos com o tempo melhor e conseguimos visualizar a cidade. Realmente uma bela vista. Percorremos pelas ruas do pequeno vilarejo e subimos para o nosso hotel. Resolvemos jantar por lá. Comida estava deliciosa. Pratos bem elaborados e com uma linda apresentação.
CHATEAU LA NERTHE
No nosso segundo dia na região, tínhamos uma visita agendada no Chateau La Nerthe, localizado em Châteauneuf-du-Pape, região localizada na margem leste do rio Rhône, e considerada a maior e mais importante AOC ao sul desse rio.
O Chateau La Nerthe está localizado no coração da região da Provença, no sudeste da França, cerca de 80 km ao norte de Marselha. É um lugar mágico, marcante e inesquecível graças ao seu parque verde, cercado por 60 hectares de vinhedos. As videiras se espalharam por 92 hectares de denominação Châteauneuf du Pape, em mais de 57 parcelas, representando todos os diferentes terroirs da denominação. Uma visita super prazerosa. Conhecemos o chateau, degustamos alguns vinhos e seguimos para nosso próximo destino: Avignon.
avignon
Entre os anos de 1309 e 1377, Avignon foi a residência dos papas católicos. A cidade continuou sob domínio papal até se tornar parte da França, em 1791. Esse legado pode ser visto no enorme Palácio dos Papas, que fica no centro da cidade e é cercado por muralhas de pedra medievais. Está localizada no coração da Provença às margens do Rio Ródano muito próxima a muitas outras cidades e atrações, podendo também servir de base para quem visita a região. Nossa visita à Avignon foi rápida pois estava chovendo muito e não conseguimos visitar muitos pontos turísticos. Demos uma rápida volta pela pequena cidade e sentamos para almoçar.
Restaurante La Fourchette
O restaurante escolhido foi o La Fourchette. Lugar super aconchegante, com atendimento top e comida muito boa. Escolhemos o menu de almoço com 3 pasos e um vinho para degustar.
L´Isle-sur-la-sorgue
Depois do almoço seguimos viagem de volta para nosso hotel. No caminho, paramos em L´Isle-sur-la-sorgue, que é chamada por muitos de “A Veneza da Provence”, em razão dos inúmeros canais que cortam as ruas da cidade. Também fazem parte da paisagem do local, tornando-o ainda mais pitoresco, diversos moinhos antigos, um mais bonito que o outro. Durante a semana, a cidadezinha tem um clima muito tranquilo, com as ruazinhas estreitas, lojinhas, antiquários, restaurantes e cafés sendo frequentados quase que apenas pelos moradores.
Domaine Tourbillon
Ainda a caminho do hotel, paramos em uma loja de vinhos de uma vinícola, Domaine Tourbillon. Uma loja gigante, que vende, não só vinhos, mas comidas, cerâmicas e outras lembrancinhas. Fizemos uma degustação para conhecer os vinhos e, claro, saímos com alguns na mala. A visita não precisa ser agendada, só chegar…
Restaurante L´Outsider
À noite, fomos jantar em Gordes mesmo. Um restaurante chamado L´Outsider. Cozinha tradicional francesa, um amibente super legal, dentro de uma pedra. A varanda estava fechada por conta do frio, mas o ambiente interno é bem mais interessante. Comida estava muito boa. Escolhemos degustar um vinho local, indicado pela garçonete.
Domaine Jeanne
Ao acordar, resolvemos ir visitar a vinícola do vinho que tínhamos degustado no jantar. Domaine Jeanne. Eles tem uma pequena loja na vinícola onde os vinhos podem ser degustados. Fomos recepcionados pelo enólogo Alex. Não conhecemos à area produtora pois ele estava com muito trabalho, mas gostamos muito. Os rótulos são bem legais e os vinhos deliciosos. Vale a visita!!!
Saint-Rémy-de-Provence
À caminho de Aix-em-Provence, fizemos uma parada em Saint-Rémy-de-Provence, reduto de artistas e palco de um dos mais delicados capítulos da vida do meu artista favorito: Vincent Van Gogh. Foi ali que o artista encontrou inspiração em sua luz e paisagens, produzindo cerca de 150 pinturas . A cidade também é cheia de história e bastante cosmopolita, com vários cafés, restaurantes, lojas de ingredientes gourmet para quem ama cozinhar e também lojas de design de interiores. Cidade é simplesmente linda! Passeamos pelas ruazinhas super charmosas, passando por várias obras de Van Gogh que ficam expostas (réplicas) no meio da rua e paramos em um restaurante para degustar um delicioso rosé típico da Provence.
Restaurante Toute une Époque
Toute une Époque, se chamava o restaurante. Na frente de uma praça, um ambiente super agradável para comer uns petiscos e tomar um vinho.
Carriéres de Lumiéres.
Ainda à caminho de Aix, um pit stop em Les Baux-de-Provence. Visitar Les-Baux-de-Provence é uma experiência inesquecível! É considerada um dos mais belos vilarejos da França! Parada obrigatória no Carriéres de Lumiéres. O espetáculo mistura arte, som e luzes num cenário impressionante no interior de uma caverna. É nas paredes, nas pilastras de sustentação da caverna, no teto e no chão que a projeção acontece com obras de grandes artistas enquanto as pessoas circulam pelo grande salão. Simplesmente sensacional! As exposições mudam durante o ano. Nós assistimos a Van Gogh e Da Vinci. Incrível!!!
Château des Baux
Após a exposição, seguimos para o centro da cidade. A aldeia fica aninhada no alto de um maciço de pedra de maneira tão harmoniosa que parece ter nascido ali naturalmente. Pelas ruelas estreitinhas, por onde passam apenas pedestres, é possível ver a Église-St-Vincent, a Chapelle des Pénitentes Blancs, casas de pedra, alguns museus e bem no alto um castelo fortificado que controlava o movimento no vale, o Château des Baux. Além da vista espetacular do Vale do Inferno repleto de oliveiras e parreiras, há muitas catapultas e outras engenhocas usadas nas batalhas medievais. Amamos essa cidade!
Enfim chegamos em Aix-em-Provence…com uma pequena surpresa…nosso hotel havia cancelado nossa reserva e estávamos sem ter onde ficar. Tínhamos reservado um hotel bem no centro histórico, mas por conta desse cancelamento, mudamos para o Best Western Le Galice Centre Ville que fica aproximadamente 1km do centro. Um hotel 4 estrelas bem confortável, com atendimento bom e bem localizado. Tem estacionamento no hotel com preço extra mas sempre conseguimos estacionar na frente do hotel nas vagas disponíveis na rua que não tem custo durante à noite.
Aix-em-Provence
Aix-em-Provence é escolhida por muitos como base de hospedagem para visitar a região da Provença. Nós escolhemos como 2ᵃ base, para conhecer as cidades do sul da Provence.
Uma voltinha pelas praças e bulevares do Centro, especialmente o Cours Mirabeuau, já dão uma pista do que esperar dessa cidade onde nasceu Paul Cézanne. Fizemos nosso check in e fomos caminhando conhecer a encantadora cidade. De cara nos deparamos com um bar super aconchegante e resolvemos sentar-se para degustar um vinho: 3615 café lounge bar. Esse bar acabou virando nosso point durante nossa estadia por lá.
Restaurante La Petite Ferm
À noite, estávamos com reserva para jantar no La Petite Ferm. Uma brasserie contemporânea nas mãos de Ronan Kernen, que participou no Top Chef em 2011 e fez no Cours Mirabeau, em pleno centro de Aix, uma mesa trendy, apresentando pratos da cozinha mundial e cortes de carne selecionados na brasa, no espeto ou no forno a lenha. Ambiente super bacana, com balção para apreciar o chef e sua equipe cozinhando. Obvio que sentamos ai mesmo. Comida sensacional! Destaque para a sobremesa: um suffle de chocolate com sorvete espetacular!!! Vale muito a visita!
Chateau La Coste
Sexto dia de viagem e nosso destino era Salon de Provence e Arles, mas bateu uma preguiça e resolvemos ficar mais perto. Fomos visitar o Chateau La Coste. Uma propriedade de 200 hectares que combina riqueza histórica e tradição vitivinícola desde a época romana num cenário de vinhas, ciprestes, pinheiros mansos, oliveiras e carvalhos. Um museu a céu aberto de arte e arquitetura que tem o custo de € 15. Você receberá um mapa para fazer o trajeto sozinho e no seu tempo. Ao longo de um trajeto de 3km em meio a bosques e vinhedos, há mais de 20 pavilhões, esculturas e instalações de grandes nomes da arquitetura e da arte contemporânea.
A estrela gastronômica da casa é o restaurante do chef argentino Francis Mallmann. Para uma comidinha mais frugal, é possível optar pelo restaurante Tadao Ando (que serve sopas, saladas, risoto e alguns grelhados) ou pelo irresistível La Terrace. Nós resolvemos não fazer o tour de arte. Fomos direto para a loja da vinícola fazer a degustação de vinhos. Você escolhe o que degustar. Em seguida fomos almoçar. Nossa escolha foi pelo Tadao Ando pois queríamos algo mais rápido.
restaurante Contrepoint
Voltamos para Aix pelo fim da tarde para mais uma volta na cidade que é um charme. Paramos no restaurante Contrepoint e resolvemos jantar. Que lugar legal! De entrada pedimos um terrine de fois gras que estava fantástico. Como prato principal fomos de steak com batatas e de sobremesa uma especialidade da casa, que não me lembro o nome, mas estava deliciosa!
segway
Um passeio que gostamos muito de fazer, é o segway. Sempre que disponível, agendamos um tour pela cidade onde estamos, para conhecer melhor a história local e nos divertir um pouco mais em cima dessas máquinas. Nosso passeio foi por todos os pontos turíticos da cidade e nosso guia foi nos dando explicações sobre cada local por onde passávamos. Uma forma bem interessante de conhecer uma outra cultura!
Restaurante Michaël Féval
Para almoço havia agendado um restaurante que estava louca para conhcer: Michaël Féval. Com 1 estrela Michelin, ele oferece uma cozinha que se inspira tanto na infância quanto nas tradições. Modernizada, feminizada para se tornar elegante, esta cozinha, onde o produto é rei e a estação é rei, está sempre adornada com um toque de originalidade que a torna uma cozinha contemporânea e delicada. Além dos menus, o Chef oferece também um menu a lá carte. Escolhemos o menu fixo e estava tudo PERFEITO. Desde o atendimento até a sobremesa tudo impecável! O valor não foi muito maior do que estávamos pagando em um almoço em restaurante sem estrela. Foi super justo! Amamos a experiência e super recomendo a visita! Uma dica: vá no almoço que o valor do menu é mais leve.
Caminhando por Aix, paramos em uma brasserie para degustar um rosé e curtir o pôr-do-sol. Que cidade incrível!!! No caminho para o hotel, mais uma parada: nosso bar cativo…kkkkk….degustamos mais uma garrafa de vinho e resolvemos imendar na noite.
Fomos andando pela cidade e nos deparamos com um restaurante chamado Les Baratineur. Um bar super descontraído, com música ao vivo e várias brincadeiras. Muito divertido!
RESTAURANTE Les Baratineur
CASSIS
Nosso último dia em Aix, resolvemos descer até Cassis e Marselha. Cassis está localizada no litoral sul da França e tem sua fama baseada na produção local de vinhos e em sua belíssima natureza, da qual fazem parte as calanques, o Cap Canaille e belas praias mediterrâneas. O porto é o ponto central. Colorido, cheio de vida e cravejado de barcos de pesca e de passeio que vão e vem riscando aquele marzão azul emoldurado por calanques. Foi o local onde resolvemos almoçar. Escolhemos um restaurante à beira do porto. Um lugar lindo! Nesse lugar você ecolhe o peixe, e eles te oferecem o que eles tem em relação ao peso, e você escolhe os acompanhamentos desejados. Muito bom! Peixe super fresco, com acompanhamentos leves e um bom vinho! Adoramos!!! Após o almoço, seguimos para Marselha.
MARSELHA
Marselha, a cidade mais antiga da França não deve muito a Paris em matéria de cosmopolitismo. Com pouco mais de 800 mil habitantes, é a segunda maior do país. Banhada pelo mar mediterrâneo com seu azul turquesa de tirar o fôlego, é vibrante, rica em história e arquitetura e um agradável destino.
Como só tínhamos uma tarde para conhecer Marselha, fomos direto aos pontos de maior interesse. Passamos pelo Opera, tomamos um café no Vieux Port, em frente a roda gigante, e fomos na Basílica de Notre Dame de ka Garde, um dos pontos turísticos mais famosos da cidade. Ocupando o ponto mais alto da cidade, essa basílica pode ser vista de quase todos pontos de Marselha, e tem grande importância para a cidade, por causa da Virgem Maria que está no topo de seu edifício. Ela é considerada protetora da cidade e um dos ícones de Marselha. UAU! Uma visita que não pode faltar no seu roteiro.
Seguimos então para o Palais Longchamp para pegar um fim de tarde. Apesar do nome, não é propriamente um palácio, mas sim um monumento, com belíssimos ornamentos e arquitetura espetacular. Se destaca por abrigar dois dos mais importantes museus em Marselha, o Museu de História Natural e o Museu de Belas Artes. No parque atrás do Palais há um pequeno observatório, que conta com um planetário, exposições temporárias e o enorme telescópio histórico de Foucault, que já foi o maior do mundo. Outra atração interessante que está nos arredores do Palácio Longchamp é o Museu Grobet-Labadié.
RESTAURANTE Côte Cour
Após o entardecer, retornamos para nossa base: Aix-em-Provence. Fomos jantar no Côte Cour. Localizado na famosa Cours Mirabeau, do chef Ronan Kernen, um ex-participante do Top Chef. Ele conseguiu criar um ambiente verdadeiramente distinto. A cozinha com bastante personalidade, que presta homenagem aos pratos tradicionais e às receitas de sua avó, usando ingredientes frescos e locais. Ambiente super agradável, atendimento muito bom e a comida estava impecável! Era a nossa despedida de Aix, mas, com certeza, voltaremos pois nós amamos essa linda cidade.
Chateau de Berne
Rumo à nossa ultima parada na Provence: Chateau de Berne. Um paraíso selvagem e natural, lar de uma vinícola icônica, abriga uma empolgante experiência de vinho e turismo que transbordam os prazeres e o refinamento do invejado estilo de vida da Provence.
Com um restaurante 1 estrela Michelin aclamado por sua cozinha ecologicamente correta, inúmeras atividades de lazer, incluindo um spa e aulas de culinária, o Château de Berne promete gourmets, aficionados por vinho, amantes do esporte , aventureiros e sonhadores, memórias para levar para sempre para sua casa.
Os Sommeliers do Château adoram partilhar a sua paixão com os hóspedes ao longo do ano, com uma variedade de visitas às caves, sessões de degustação de vinhos guiadas e workshops de enologia.
Dispondo de 34 quartos e uma villa com vistas deslumbrantes sobre as vinhas, o Château de Berne combina luxo, paz e prazer em uma decoração cuidadosamente cuidada que homenageia sutilmente o estilo de vida provençal.
Uma experiência incrível! Chegamos e fomos direto para o almoço. O restaurante escolhido não foi o estrelado. O menu era fixo com algumas opções de entradas, principais e sobremesa. Gostoso! Após o almoço, fizemos o check in no quarto. Super espaçoso! Ficamos dentro do Chateau, em um dos 4 quartos. Com vista para o vinhedo, uma bela recepção, com vinhos, frutas e pães. Um banheiro de tirar o fólego! Adoro banheiros grandes e confortáveis.
Fizemos um pequeno passeio pelo Chateau e, claro, fomos curtir o spa. Com direito na estadia a uma visita no spa, agendamos nosso horário e fomos desfrutar desse espaço super delicioso! Relaxante!!!
RESTAURANTE Le Chris Sandier
À noite, reservamos um restaurante na cidade indicado pelo próprio hotel. Não conseguimos vaga no restaurante estrelado no hotel pois não fizemos reserva com antecedência. Fica a dia: não esqueça de reservar antes da sua hospedagem.
Tomamos uns drinks no bar do Chateau e seguimos para o restaurante: Le Chris Sandier. Confesso que achei o ambiente muito brega, mas o atendimento e a comida estavam muito bons. Uma boa despedida da Provence!!!
Infelizmente nossa viagem para a Provence chegava ao fim. Nosso voo era de Paris e resolvemos deixar o carro em Aix-en-Provence e pegar o TGV até Paris. Uma ótima opção. Bom custo e uma viagem de apenas 3h. Curtimos!!!