Situada em Estremoz, uma casa do princípio do Séc. XVIII que segundo conta a história, foi adquirida em tempos por D.João V para oferecer a uma cortesã, D.Maria, por quem estava perdidamente apaixonado. Foi essa cortesã que deu o nome à Quinta e ao vinho que aqui é atualmente produzido. Esta Quinta é também conhecida como Quinta do Carmo, pois numa época posterior à edificação da casa, construiu-se uma capela datada de 1752, que foi dedicada e consagrada a Nossa Senhora do Carmo.
À partir de 1988 é que o seu atual proprietário, Júlio Bastos, começou a comercialização a nível nacional e internacional dos vinhos então produzidos nesta Quinta, os famosos Garrafeiras de 1985, 1986 e 1987, que sempre foram reconhecidos pela sua grande qualidade.
Em 1992, Júlio Bastos, fez uma associação aos Domaines Barons de Rothschild (Lafite), vendendo 50% da Sociedade Agrícola Quinta do Carmo. Após uns anos, por divergência de pensamentos, Júlio, vendeu sua parte na sociedade, perdendo a marca Quinta do Carmo, mas mantendo a propriedade, ele começa um novo projeto, os vinhos Dona Maria.
Com a separação da sociedade, em 2001 Júlio adquire uma propriedade que ele acha a mais adequada para plantação de novas vinhas e em 2002 compra uma outra terra que, atualmente, tem mais de 50 anos, com uma herança genética de mais de 100 anos, para a produção dos vinhos Dona Maria.
Em 2003 faz-se a primeira vindima, tendo em mente a produção de vinhos de qualidade aliado a um projeto familiar, como nos antigos tempos.
Atualmente existem 80 hectares de vinhas, dos quais 12ha são de uva Branca e 68ha de uva Tinta com as seguintes uvas predominantes: as tintas são, o Alicante Bouschet e Touriga Nacional, Cabernet Sauvignom, Syrah, Petit Verdot e Aragonês. Quanto às brancas, tem em maioria o Viognier, além de Viosinho, Arinto e Antão Vaz.
Desde o inicio, os vinhos Dona Maria têm sido reconhecidos, não somente pelo público em geral, como também pelos líderes de opinião. Com pontuações elevadas nas reconhecidas revistas internacionais WineSpectator, Robert Parker e Wine Enthusiast, assim como em vários concursos internacionais, o prémio Great Gold Medal com o vinho Dona Maria Reserva 2003 foi uma grande conquista, visto ter sido, até então, o único vinho português a ganhar esta distinção.
Em 2009, Julio Bastos recebeu o prémio de “produtor do ano” pela “Revista de vinhos”.
A adega da Quinta de Dona Maria, abre as suas portas, para todos aqueles que passam por Estremoz em busca de história e sabores, e queiram visitar, provar e descobrir seus vinhos.
São vários os tipos de provas que podem ser feitas na Quinta. Todas as opções encontram-se disponíveis no site.
Além das visitas, você também pode optar por almoçar ou jantar nessa linda casa dos século XVIII. Uma experiência única e simplesmente inesquecível.
Ir a Portugal e não ir na Dona Maria, é o mesmo que ir não ir ao Vaticano e não conhecer o Papa.