Tal como grande parte das docerias portuguesas, os Pastéis de Belém estão ligados a raízes conventuais. Reza a lenda que havia um confeiteiro, dono de uma refinaria de açúcar localizada ao lado do Mosteiro dos Jerônimos que se tornou amigo de um pasteleiro que trabalhava no convento. Após a revolução de 1820, todos os conventos de Portugal foram fechados, deixando os trabalhadores desempregados. Nessa época, o pasteleiro começou a fazer os famosos pastéis de Belém para o confeiteiro.
Em 1837 iniciou-se a fábrica dos pastéis de Belém, em uma loja ao lado dessa refinaria. A receita permanece a mesma, oriunda do mosteiro, sendo a mesma, secreta.
Nos dias de hoje, a fábrica produz em torno de de 14 mil pastéis por dia. Todos feitos manualmente. Não se utiliza máquinas na produção dos pastéis.
Pode-se provar os pastéis de nata pelos arredores de Portugal, mas o sabor dos pastéis de Belém são realmente diferentes. Vale a pena enfrentar a fila, que é grande mas anda rápido, para experimentar essa fabulosa receita.
Maiores informações:
http://www.pasteisdebelem.pt/